Mestre Yaô será homenageado dia 06 de março de 2020
Em 1968 tive a oportunidade de ser colega de dois grandes Ases da capoeira, mestre Xaréu e mestre Itapoan no Colégio Manoel Devoto aonde podemos denominar Colégio dos capoeiristas.
A real fraternidade se formou e passamos a conviver juntos através do esporte. Fui convidado por Itapoan para conhecer Bimba e a Regional. Depois de ter passado pelo "Colar de força" esperneando e não movimentado, tornei-me um aluno de Mestre Bimba, como era Sargento da Policia da Bahia passei a ser conhecido com o nome de "Sargento", porém no dia da formatura o mestre Bimba apontou o dedo e disse: Este será chamado de "Yaô" e o motivo por ter passado no vestibular de Economia na UFBA, e estar de cabeça raspada, isto foi no dia 30 de março de 1969.
O meu Grupo de formandos foram: João Gomes (Sargento) Yaô, Ermivaldo (Camisa Roxa II) e Ciro (Malvadeza), tivemos como Paraninfo o Mestre Itapoan e Orador o mestre Galo.
Como capoeirista participei dos seguintes eventos:
a) Grupo folclórico Ganga Zumba da federação Universitária Baiana (FUBE) nos jogos universitários Brasileiros de 1971 em Porto Alegre-RS em 1972 Fortaleza-CE.
b)Grupo folclórico mestre Bimba; Professor da Aal Academis de Arte e Luta.
c) Professor de Capoeira em em Xique - Xique Ba, de 1973 a 1975.
d) Campeonato baiano universitário de capoeira.
e) Campeonato internacional da Academia de Bimba.
Tendo retornado a minha cidade natal de Piritiba em 2003, comecei a dar aulas a crianças no Centro Espírita Seara do Amor.
Em 18 de agosto de 2007 juntamente com o mestre Cabinho também aluno de Bimba e os senhores Djalma, Nem Barbeiro, Paulinho, Carlos André e as Senhoras Guiomar e Miryan criamos uma ONG com o nome Associação de Capoeira Regional de Piritiba (ACRP), com o nome fantasia Tributo a Mestre Bimba sem fins lucrativos que tem como objetivo fomentar a qualificação profissional através de estabelecimentos profissionalizantes e filantrópicos, além de buscar agregar os associados prevendo seu aperfeiçoamento esportivo, educacional e cultural.
Salve mestre Yaô!
Por: Robert Almeida
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